Algo
muito difícil para algum de nós ou porque não dizer para quase todos nós é
romper com o normal. Romper com a rotina, com aquilo que nos formata de maneira
que não produzimos fruto. Não que a rotina seja algo ruim, mas uma rotina que
seja algo massante, desprazerosa, que não é cheia de amor, isso é ruim.
Como vivemos às vezes debaixo de jugo do homem, de autoridade, sob pressões humanas
em geral, essas situações competem para definir toda a nossa vida. Quando somos
libertados desse jugo, muitas vezes preferimos permanecer debaixo dele, porque
já vivíamos ali por muito tempo e ir rumo ao desconhecido causa certo espanto. Surge então a pergunta: o que vai ser agora?
Exemplificando,
é como se pegássemos um passarinho na gaiola e essa gaiola fosse um jugo sobre
ele e, num determinando momento, a porta da gaiola fosse aberta. Imagine. Ele
já está ali um tempo, tem comida, água, o dono vai ali e mexe com
ele todo dia. Ele já limitou o seu espaço. Quando a porta
da gaiola é aberta e ele tem oportunidade de sair, mas acaba ficando porque já foi
condicionado e preferiu ficar debaixo daquele jugo quando, na verdade, tem a
oportunidade de voar.
Porém,
o medo do desconhecido, o medo de romper, o medo de buscar a própria comida, o
medo de não ter o seu dono fazendo carinho todo dia, o medo de não mais estar
em um lugar estratégico, geralmente gaiolas são colocadas no teto ou no alto da
parede de uma casa para proteger de animais, medo de romper para
algo novo, constrange.
A
palavra de Deus diz que para liberdade que Cristo nos libertou (Gl. 5.1). Se permanecemos na Verdade, verdadeiramente, somos discípulos de Jesus e
conheceremos a verdade e ela irá nos libertar (João 8.32) e se Jesus nos
libertar seremos verdadeiramente livres (João 8.36).
Sempre quando se fala de salvação se fala sobre libertação: libertação de uma vida de pecado, libertação de uma vida de conformidade com o mundo, libertação dos desejos carnais... Quando se fala de salvação, a palavra libertação já está incluída. Mas achamos que salvação é simplesmente levantar a mão, receber a Jesus a fim de ir para o céu e acabou por aí. É algo muito mais profundo.
Sempre quando se fala de salvação se fala sobre libertação: libertação de uma vida de pecado, libertação de uma vida de conformidade com o mundo, libertação dos desejos carnais... Quando se fala de salvação, a palavra libertação já está incluída. Mas achamos que salvação é simplesmente levantar a mão, receber a Jesus a fim de ir para o céu e acabou por aí. É algo muito mais profundo.
Muitas
vezes somos salvos, conhecemos a Verdade, mas há em nós aquele espaço onde está
impregnada, seja na nossa alma, personalidade, estilo de vida, a normalidade.
Preferimos ficar nessa normalidade do que sair, confrontar esse espaço porque
isso requer de nós esforço, decisão, o ‘ter que bater as suas asas’. O impulso tem que
ser maior, ‘o exercício de ser naturalmente o que fomos criados para ser em
Deus’ será maior devido a condição de 'prisão' que nos encontrávamos.
Alguns
cristãos hoje se encontram assim. A porta da gaiola foi aberta.
Você não precisa mais ficar debaixo de situações, de jugos do homem, que SÓ
VOCÊ SABE QUE NÃO PRECISA MAIS. Mas você deseja ficar cantando as mesmas canções
dentro da gaiola, você tem até um lugar no alto, uma posição de destaque, o seu
‘dono’ te elogia de vez em quando e dá o seu alimento e a sua água.
O
que você prefere? Ficar nessa situação ou então voar? Dentro da gaiola é bom?
Sim. Mas nada se compara ao que está ao redor. É vindo um tempo novo, tempo de
romper com a normalidade, com o glamour de ser um objeto de decoração dentro de uma gaiola, com situações que o Senhor não
valoriza e voltar-se para algo que Ele valoriza.
Se
o Senhor nos dá o Seu jugo e pede o nosso é porque Ele espera uma reação
da nossa parte. Agora é uma questão de escolha. Ficar na gaiola, naquele lugar onde você
tem o seu alimento, onde as pessoas que o reconhecem em uma posição ou você quer voar? Porque também há riscos ao voar. Mas quem disse
que dentro da gaiola também não há riscos?
No võo você estará diante de inimigos diretos, mas quem disse que na gaiola você não está? Será que a gaiola não trás uma falsa sensação de proteção? Na verdade somos livres de fato quando saímos da gaiola e podemos voar e não é o jugo de homens ou as suas mãos que nos protege, mas sim a mão e o poder Daquele que nos guia. Não precisa ser a mão visível de um homem, mas a mão ‘invisível’ de Deus. Não precisa ter uma forma delineada com grades, mas a forma do Deus invisível, que está ali amparando em todas as coisas.
No võo você estará diante de inimigos diretos, mas quem disse que na gaiola você não está? Será que a gaiola não trás uma falsa sensação de proteção? Na verdade somos livres de fato quando saímos da gaiola e podemos voar e não é o jugo de homens ou as suas mãos que nos protege, mas sim a mão e o poder Daquele que nos guia. Não precisa ser a mão visível de um homem, mas a mão ‘invisível’ de Deus. Não precisa ter uma forma delineada com grades, mas a forma do Deus invisível, que está ali amparando em todas as coisas.
Deus
abre a gaiola e quer que você voe. Mas Ele não pode simplesmente mexer no seu
livre-arbítrio e ir além do limite que Ele mesmo estabeleceu. Deus quer que você se sinta seguro e escolha voar. Deus diz que é
Ele quem alimenta os pássaros. Não é o homem que dá o alimento, mas é Deus. Se
ele cuida assim dos pássaros e veste a flor que amanhã murcha, quanto mais de
nós? Ele cuida do que nós iremos comer, beber, vestir (Mateus 6.25-33).
O
pássaro em liberdade canta não para agradar a homens, vai a vários lugares,
faz ninho, se relaciona com outros da mesma espécie, gera, alimenta os seus
filhotes com o alimento que é liberado por meio de sua boca. Por mais que tenha
sido colocado em um lugar alto, ‘na gaiola’, voando você irá a lugares muito
mais altos e a sua força no Senhor determinará a altura que atingirá. Deus não
determina o que devemos fazer, mas nos mostra o caminho a seguir. A decisão
final é nossa: VOE!
Se a natureza de um pássaro o faz voar, a natureza de um filho de Deus o leva a romper com todo o jugo e viver de modo livre a agradar o Seu Pai.
Se a natureza de um pássaro o faz voar, a natureza de um filho de Deus o leva a romper com todo o jugo e viver de modo livre a agradar o Seu Pai.
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