quinta-feira, 28 de março de 2013

Quem não quer viver um grande amor?


Quem não quer viver um grande amor? Ser achado por alguém? Andar na rua e, de repente, encontrar o grande amor de sua vida? Ou então vê-lo bater a sua porta? Esse desejo de ter alguém que o complete, que o faça pleno, que faça valer cada segundo, cada abrir de olhos, cada sorriso sem razão aparente, que nasce no coração de todo ser humano e nem sempre compreendido vem de uma realidade que está muito acima do nosso entendimento natural.

O que buscamos nas pessoas, o amor incondicional, resistente ao tempo, às circunstâncias e pressões, o amor que se mostra novo a cada amanhecer, que não se desgasta, que é sacrificial, que aceita do jeito que somos, que é verdadeiro sempre, que não se deixa intimidar pelo medo da perda e rejeição, porque é convicto e fiel em si, o amor que inspira, motiva e impulsiona, que dá borboletas no estômago, que quer estar todo tempo junto, que é ativo, que se doa por completo, que se declara e não se esconde, que se expõe ao ridículo e não poupa esforços, revela a busca pelo sentido original da vida, que é viver para ser amado por Deus e amá-lo.

Deus criou o homem para ser amado por Ele e porque Ele nos ama poderíamos também amá-lo e os nossos relacionamentos e ações serem fruto desse amor. Mas o homem pela sua escolha decidiu quebrar a conexão direta com o amor de Deus e a consciência espiritual passou a ser dominada pela consciência natural.  Por isso vem a frustração quando a busca por ser amado tem o fim no homem ou em alguma coisa dessa terra, porque ninguém pode dar aquilo que não tem. E se tem, o que recebeu vem de uma fonte. Deus não somente é a fonte do amor, mas Ele é o amor. Nele encontramos o sentido perfeito do amor e da nossa existência.

Deus vai ao nosso encontro. Ele se esvaziou de sua divindade, fez-se semelhante a nós, assumiu um corpo, andou pela terra, sofreu as nossas dores, assumiu a morte em nosso lugar, e tamanho amor há Nele que nem a morte pode detê-lo. O seu amor por nós venceu a morte. Ele fez tudo para nos ligar de novo ao Seu amor. Quando recebemos o amor de Deus por meio de Jesus Cristo, somos achados por Ele. Ele bate a porta do nosso coração e deseja andar junto, morar dentro de nós, ter uma aliança profunda, legítima. Ele nos assume, apaga os erros do nosso passado e nem faz questão de lembrá-los, não se envergonha de quem somos, completa-nos Dele, da Sua natureza e poder, ergue-nos, faz-nos melhores e irmos além das nossas limitações. Ele acredita em nós e nos coroa com as Suas riquezas. Quem não quer viver um grande amor? Em Deus podemos viver o grande amor e sermos completos, para então nos relacionar em amor com as pessoas entendendo que a plenitude do amor encontra-se em Deus.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para uma inspiração - um caderno e uma caneta

Meu coração se encha de alegria
É chegado novo dia
No qual a luz da alva brilha
Luz Verdadeira
Que dá vida a todo homem

Receba a Luz, receba o poder
De ser feita filha,
Filha amada do Pai
Porque agora você tem um Pai

Luz, permaneça viva em mim
Jesus, vivo está em mim
Meu poema, minha prosa, minha rima
Minha alegria
Que fez novo o meu dia! Amém!!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Morto - Vivo - Vivo - Morto

Quem nunca brincou de morto - vivo - vivo - morto? Quando se dizia: 'vivo' a pessoa ficava em pé e 'morto' a pessoa deveria se abaixar. Quando ela confundia e se abaixava ao comando ao invés de ficar de pé e vice-versa saia da brincadeira. O fato é que essa brincadeira tão natural para as crianças serve de exemplo para uma realidade muito superior. Hoje quantas pessoas estão de pé, mas na verdade estão mortas? Quantas pessoas estão abaixadas, entenda, mortas, mas estão vivas? 

Quando abrimos os nossos olhos físicos, enxergamos pessoas que aparentemente vivem, pois presumimos que se estão respirando está tudo bem. E até certo ponto isso é verdade. Porém, em se tratando da verdade espiritual apenas respirar não significa muita coisa se aquela pessoa não está viva para Deus. E o que significa estar viva para Deus? Jesus clareia essa pergunta na passagem na qual um líder religioso dos judeus chamado Nicodemos se encontra com ele, relatada em João 3.

'Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.' Em outra versão diz: nascer do Alto ou de Deus. Mais adiante Jesus continua dizendo que quem nasce da carne é carne, ou seja, quem nasce dos seus pais tem um corpo de carne, mas quem nasce do Espírito Santo tem um corpo espiritual, é um espírito vivo! O nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre e nós somos de fato o que está dentro dele: um espírito. O nosso espírito nasce vivo, conectado com o Espírito de Deus, uma vez que fora dado pelo próprio Deus,  mas na primeira vez que pecamos e temos a consciência desse pecado, morremos espiritualmente e nos desconectamos Dele. Daí a necessidade de, para ver o Reino, sermos conectados novamente e isso somente se dá por intermédio de Jesus.

A graça de Deus, o seu favor imerecido, a habilidade de sermos e fazermos coisas que não poderíamos ser ou fazer sozinhos, disponibilizou todos os recursos necessários para que pudéssemos 'viver em vida' e não somente 'viver em vida', mas 'reinar em vida'. Vivo em vida quando nasço de Deus por meio de uma escolha pessoal em crer que Jesus se fez pecado para que a natureza morta fruto do pecado fosse exterminada da minha vida e eu pudesse receber  a vida de Deus dentro de mim, o Seu próprio Espírito habitando no meu espírito e trazendo vida, A PRÓPRIA VIDA DE DEUS! Imagine ter Deus, cuja natureza é amor, o criador do céu e da terra, onipotente, onisciente, onipresente, todo poderoso, habitando dentro de você? Limitando-se ao seu corpo carnal, para um relacionamento tão íntimo e eterno a ponto de continuar ainda que seu corpo venha a morrer? 

Sobremaneira, 'reino em vida' quando aceito a graça abundante de Deus na pessoa de Jesus - a Sua escolha em me amar ainda quando era pecadora e de me tornar semelhante a Ele novamente -  e o presente de ser feito justa e poder entrar na Sua presença ousadamente, chamando- O de Pai, como se o pecado NUNCA houvesse existido!!! Reino sobre a morte, as doenças, a miséria, a tristeza, o medo, incredulidade e tudo o que se opõe a Deus!!!

Nesse dia considerado dia de finados muitos 'mortos' irão chorar pelos seus mortos, mas Jesus disse que aquele que crê Nele, ainda que morra, viverá (João 11.25)! Muitos irão orar, rezar, para encaminhá-los a Deus, por falta de conhecer o que a Palavra diz a respeito (Mateus 22.29) que somos nós que nos dirigimos a Deus em vida e fazemos a escolha de crer ou não (Romanos 10.8-18). Fomos criado em Deus para sermos eternos, como Ele. Ao contrário do que alguns pensam, a eternidade  não começa quando a pessoa morre. Ela foi colocada por Deus no coração do homem (Eclesiastes 3.11), ou seja, no seu espírito desde o momento em que é gerado no ventre da mãe. Já começou!!! Durante o tempo de peregrinação na terra a própria pessoa escolhe se quer ser eternamente vivo ou eternamente morto!!!

A morte física é, na verdade, a partida do espírito para o lugar em que a própria pessoa determinou. Se no céu, junto a Deus, ou no inferno. Não significa deixar de existir. Mas continuar a existência em um outro plano onde a comunicação com os que já se foram não se torna mais possível, segundo a Palavra de Deus (Lucas 16.10-31; Atos 4.8-12)

Vivo - morto - morto - vivo. Viva nessa vida morto para o pecado e morra para o pecado a fim de viver  eternamente para Deus. E isso não é brincadeira!!!